Adriana Partimpim lança clipes de “O meu quarto” e “Malala”, faixas do quarto álbum da cantora

Quarto é um lugar.

Quarto de criança é um mundo.

Quando essa criança é a Partimpim, quarto é um mundo mágico. Um mundo no qual a invenção é lei e a palavra é brinquedo. Tanto que “quarto”, o lugar, vira “quarto”, o numeral que vem depois do terceiro — e os sentidos da palavra se desviram e reviram em cambalhotas sem parar no nome do novo disco do heterônimo de Adriana Calcanhotto.

“O quarto” (Sony Music) chega às plataformas no dia 10 de outubro, a tempo do Dia das Crianças — e 20 anos depois do primeiro álbum da Partimpim. Antes disso, porém, na terça, dia 1º, duas canções do disco vêm ao mundo, para a alegria das crianças de todas as idades que ansiavam por ouvir novidades da artista-menina — ‘Tlês’, seu disco anterior, foi lançado no distante 2012. Ambas chegam com clipes que misturam diferentes técnicas de animação. Com criação assinada por Partimpim, Clara Zúñiga e Emilio Rangel, eles trazem a cantora personificada numa boneca de olhos vivos e pés inquietos.  

“O meu quarto” poderia ser chamada de carta de intenções ou manifesto do disco, em sua defesa da liberdade de ser tudo e fazer tudo que se sonhar. Mas falta às expressões “carta de intenções” e “manifesto” a alegria e a leveza que Partimpim lança sobre a vida. Melhor, portanto, ver na canção o que ela é: um convite à brincadeira de “inventar o mundo”. Convite mais do que necessário quando o mundo clama por ser reinventado.

A atmosfera seria a de um jazz club americano dos anos 1950, se jazz clubs americanos dos anos 1950 pudessem ser frequentados e gerenciados por crianças. O baixo de Guto Wirtti abre a porta do quarto, recebendo em seguida as percussões e o cavaquinho de Pretinho da Serrinha (produtor do disco), os teclados e o piano de brinquedo de Rodrigo Tavares e o clarinete de Jorge Continentino. Creditado como “Bagunça”, o grupo formado por Maria Aragão, Lorenzo Kaito, Clarice Nucci, Catarina Garcia, Camila Russo e Olívia Leite faz… bagunça. Em sua defesa, pode-se dizer que fazem muito, mas muito bem feito.

A segunda música, “Malala (O teu nome é música)”, também celebra a liberdade, mas noutras profundidades. A canção foi feita por Partimpim em 2018 para uma peça, baseada no livro de Adriana Carranca sobre a ativista paquistanesa e Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai. Os versos imaginam o momento em que o pai dela a batiza. Embalados num samba terno e suingado pelo cavaquinho de Pretinho, eles acabam por afirmar docemente os efeitos da revolução liderada por essa mulher, em sua luta para que meninas pudessem estudar numa região controlada pelo talibã: “O teu nome é música/ O teu nome é liberdade e paz/ E o mundo mudará cada vez que alguém disser ‘Malala’”.

No universo que Partimpim desenha para Malala, soam ainda tamborins, cuíca, surdo e ganzá tocados por Pretinho; o violão de Marcelo Minyos; teclados e glockenspiel de Rodrigo Tavares; e o coro de Maria Aragão, Lorenzo Kaito, Clarice Nucci, Catarina Garcia, Camila Russo, Olívia Leite, Aline Cabral, Jussara Lourenço e Rachell Luz (sem bagunça, com arranjos e regência de Délia Fischer).

Sons e palavras de sonho, de liberdade, de brincadeira à vera — como só as crianças e quem sabe sê-las. Como há 20 anos, Partimpim.   

Clipe “O meu quarto”
Clipe “Malala (O teu nome é música)”

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Ana Paula

Sou Ana Paula Alcântara Porfírio, trabalho em horário integral como mãe, sou casada, com um príncipe chamado Júnior, tenho dois filhos a Manuella e o Arthur, que fazem meus dias mais felizes!

Vou dividir com vocês nossos passeios, dicas de programas com crianças, experiências e sentimentos da maternidade!