Fundação Dorina Nowill para Cegos e Instituto Mauricio de Sousa lançam a coleção “Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem barreiras”

Que tal embarcar em uma viagem pelo Brasil com uma das turmas mais queridas do país? Dorinha, a primeira personagem com deficiência visual da Turma da Mônica, aceitou o desafio e, acompanhada por seus amigos (Mônica, Cascão, Magali, Cebolinha, entre outros), sai do Bairro do Limoeiro para desbravar as diversas regiões brasileiras e conhecer um pouco mais da riqueza das culturas locais.

Dorina Nowill

A ideia é fruto de uma parceria entre a Fundação Dorina Nowill para Cegos e o Instituto Mauricio de Sousa, que lançam a coleção “Dorinha pelo Brasil – Inclusão sem barreiras”. Com 10 títulos inéditos (cinco histórias em formatos acessíveis – braille, fonte ampliada e com audiodescrição – e cinco histórias diferentes em audiolivro), este projeto tem o objetivo de disseminar as variadas expressões culturais brasileiras para crianças e adolescentes cegos e com baixa visão, além do público em geral, e sensibilizar as pessoas sobre a importância da inclusão e do respeito às diferenças.

A coleção retrata as cinco regiões do país e será distribuída gratuitamente para bibliotecas, escolas públicas e organizações sociais cadastradas pela Fundação Dorina, a fim de atender as crianças com alguma deficiência visual e também ensinar a diversidade para todos os alunos na mesma escola, contribuindo para a diminuição de barreiras e preconceitos sobre os limites de atuação da pessoa cega ou com baixa visão.

“O Brasil tem particularidades únicas e muitas curiosidades que merecem ser conhecidas e cada vez mais valorizadas. Dorinha, personagem criada por Mauricio de Sousa em homenagem à nossa líder da Inclusão, D. Dorina de Gouvêa Nowill, vai nos ajudar nessa missão. Ela simboliza a inclusão e o respeito às diferenças e vai colaborar para disseminar a riqueza cultural brasileira a crianças e adolescentes cegos e com baixa visão de todo o país, além de famílias e o público em geral”, explica o superintendente executivo da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Alexandre Munck.

Em cada edição das histórias impressas, Dorinha descobre uma região brasileira, suas características geográficas, costumes e tradições, por meio da culinária, folclore e, principalmente, com as brincadeiras. Já nos audiolivros, um conto local é narrado pelas personagens da turminha: Mapinguari, Mãe d’Agua e a Gralha Azul são algumas das parlendas que ganham vida nas vozes das personagens.

“Quando conheci a Dorina Nowill pessoalmente, percebi uma energia que me contagiou de imediato. Energia que procurei passar ao criar uma personagem baseada nela. Agora, essa personagem vai levar importantes ensinamentos sobre a inclusão na série de historinhas que mostrará o quanto o Brasil é grande e cheio de descobertas”, enfatiza o desenhista Mauricio de Sousa.

Cada kit contém: cinco livros tinta-braille impressos, cinco CDs com audiodescrição dos livros, um CD com os cinco títulos audiolivros, marca-página em braille, embalados em uma maleta. Foram aproximadamente 25 mil livros impressos e cinco mil audiolivros gravados.

Para garantir plena acessibilidade às crianças com deficiência visual, os livros no formato tinta-braille contam também com audiodescrição das personagens, falas e ambientação das histórias. Já as versões feitas especificamente em audiolivros possuem efeitos sonoros lúdicos, buscando estimular diferentes sentidos no leitor.

Viabilizado pelo Pronac 193330, também conhecido como Lei Rouanet, o projeto conta com 16 patrocinadores: Atacadão, IBM, Faber Castell, PremierPet, Rodobens, Telemont, Alupar, Bradesco, Talesa, CBMM, Isapa, Lew’Lara, TEBE, Tenda Atacado, TKE, TransUnion e Colégio Albert Sabin.

A personagem Dorinha

Histórias infantis têm o propósito de educar. Foi com essa ideia e com o objetivo de sensibilizar as crianças sobre a deficiência visual, que Mauricio de Sousa criou, em 2004, a Dorinha. Fashionista e cheia de vida, ela é uma homenagem à educadora Dorina de Gouvea Nowill, e foi criada após o cartunista conhecer o trabalho da Dama da Inclusão.

Com uma bengala na mão e um cão guia de estimação, o cachorro Labrador de nome Radar, Dorinha foi apresentada ao público em novembro de 2004, na edição 221. Na história, Mônica brinca de cabra-cega e se deparam com a nova habitante do Bairro do Limoeiro. Após esse episódio, Dorinha virou personagem fixa da Turma e passou a participar de outras produções.

Recentemente, em 2019, a Fundação Dorina Nowill para Cegos e o Instituto Mauricio de Sousa lançaram a HQ “Como Dorinha vê o mundo”. Distribuída gratuitamente para escolas, a produção apresentou a realidade das pessoas com deficiência visual, o sistema braille e outros instrumentos que possibilizam a democratização da cultura e da brincadeira.

Sobre a Fundação Dorina Nowill para Cegos

A Fundação Dorina Nowill para Cegos é uma organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico. Há 75 anos se dedica à inclusão social de crianças, jovens, adultos e idosos cegos e com baixa visão. A instituição oferece serviços gratuitos e especializados de habilitação e reabilitação, dentre eles orientação e mobilidade e clínica de visão subnormal, além de programas de inclusão educacional e profissional.

Responsável por um dos maiores parques gráficos de braille no mundo, com capacidade de impressão de até 450 mil páginas por dia, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é referência na produção e distribuição de materiais nos formatos acessíveis braille, áudio, impressão em fonte ampliada e digital acessível, incluindo o envio gratuito de livros para milhares de escolas, bibliotecas e organizações de todo o Brasil.

A instituição também oferece uma gama de serviços em acessibilidade, como cursos, capacitações customizadas, sites acessíveis, audiodescrição e consultorias especializadas. Com o apoio fundamental de colaboradores, conselheiros, parceiros, patrocinadores e voluntários, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é reconhecida e respeitada pela seriedade de um trabalho que atravessa décadas e busca conferir independência, autonomia e dignidade às pessoas com deficiência visual.

Sobre o Instituto Mauricio de Sousa

Fundado em 1997, o IMS realiza projetos, campanhas e ações sociais focados na construção de conteúdos, que através de uma linguagem clara e lúdica, estimulam o desenvolvimento humano, a inclusão social, o incentivo à leitura, o respeito entre as diferenças, a formação de cidadãos conscientes e conhecedores de seus deveres e direitos.

Tags

Busca

Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

Anália Franco: 11 99568-7320
Morumbi: 11 93040-2110

Sampa com Família

Parceiros

Facebook

Arquivos

Quem Escreve

Ana Paula

Sou Ana Paula Alcântara Porfírio, trabalho em horário integral como mãe, sou casada, com um príncipe chamado Júnior, tenho dois filhos a Manuella e o Arthur, que fazem meus dias mais felizes!

Vou dividir com vocês nossos passeios, dicas de programas com crianças, experiências e sentimentos da maternidade!