Uma bela música com um clipe extraordinário, com exímia perfeição e qualidade, marcas registradas da trajetória da Palavra Cantada. A Canção para Flora e Fauna é o resultado de um conjunto de experiências, compromissos, identidade e paixão por tudo encontrado na obra, uma rica homenagem e também um alerta para trazer para o presente, a importância dos principais biomas nacionais: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado e o Pantanal. Os povos indígenas são representados na etimologia das palavras da letra da música e a fauna, nos arranjos sonoros.
O atual momento exige que todos, mas principalmente da classe artística, o posicionamento na defesa de seus ideais. A Canção para Flora e Fauna conta um pouco da vida da compositora Sandra Peres, que há anos é zeladora de uma fazenda ao sul da cidade de São Paulo, próxima à Serra do Mar, e de toda sua empatia com a natureza como um todo. Para essa façanha, Sandra não quis ficar sozinha, buscou a cantora Maria Gadú, que também tem uma trajetória voltada para ações sociais para o meio ambiente. Outros profissionais como consultor ambiental, arranjador, maestro, parceiro na composição, especialista em efeitos sonoros, animadores visuais, entre outros foram envolvidos na composição e produção da canção e na produção do vídeo clipe. O parceiro Paulo Tatite Sandra também interpretam a canção, ao lado de Maria Gadú, e suas vozes são acompanhadas por um coral de crianças.
Para os arranjos, a Palavra Cantada convidou Ruriá Duprat, diretor artístico da orquestra Jazz Sinfônica. Além dos arranjos, Ruriá divide com Sandra a produção musical dessa canção.
A canção e o clipe estarão à disposição do público a partir de 20 de agosto. “Com essa canção, queremos ampliar o sentimento da riqueza do patrimônio ambiental brasileiro, destacando suas belezas e a necessidade de preservá-lo. No mesmo dia em que criei a música, convidei o Luiz Tatit para compor a letra. Luiz é um parceiro querido que realiza em sua poesia o que chamo de Alta Costura de palavras, sentimentos e formas de interpretar a vida. E assim nasceu a canção”, destaca Sandra Peres.
Já Cecília Esteves, criadora da animação, comenta: “O enfoque principal ao criar o clipe foi traduzir o que a música nos inspira, trazendo a explosão de cores, o movimento fluido e vibrante das águas e a diversidade das nossas matas, flores e animais.”
Os já conhecidos e amados pelo público, os personagens Pauleco e Sandreca, no clipe, fascinados pelo canto da “Iara”, personagem cujo desenho foi inspirado em Maria Gadú, se embrenham na mata e descobrem esse universo tão cheio de vida e de sons. “Entre as revoadas de pássaros e olhares furtivos dos animais, Pauleco, Sandreca e Iara cantam e se divertem, passando pelos diversos biomas que se mesclam como se fossem uma vegetação única”, explica Cecília.
No momento atual, com a enorme crise ambiental que o planeta atravessa, o clipe traz uma mensagem de valorização e inspiração para que as crianças e adultos possam se conectar e se divertir dentro do universo que a fauna e a flora brasileira oferecem.
Os outros músicos que participam da obra são: Ricardo Mosca, na bateria; Paulo Santos, na percussão; e Webster Santos, na guitarra e no violão. Além de cantar, Sandra Peres assume o piano na canção.