Com uma mistura de drama e comédia, a montagem transita entre o realismo e a fantasia para acompanhar a comovente jornada de crianças e adolescentes que vivem sozinhos em um casarão em uma cidadezinha qualquer, onde todos os adultos sumiram misteriosamente em uma manhã de céu azul.
Esses jovens não sabem como ou por que foram parar ali e precisam aprender a sobreviver sem ajuda das tecnologias e ferramentas da sociedade contemporânea. São eles: a Menina do Casarão, o Garoto Puxa-Saco, a Menina-Órfã, a Menina do Computador e o Menino das Cartas, a Menina do Coelho e a Menina-Maluquinha, a Menina-Bailarina e sua irmã mais velha – Cleo (a única a ter nome) –, a Menina-Fútil, a Menina do Riso, a Menina Novata, a Menina do Pijama, a Menina da Praia e a Menina do Calendário.
“O passado com os adultos determina as atitudes e o comportamento assumidos por cada um no presente. Que padrões vigoram quando o pai, a mãe, os avós, professores e responsáveis não estão mais por perto? Em que se transformarão sem a censura, sem os limites? Obrigados a crescer antes do tempo, contra a Natureza, que projeto de ser humano surgirá em cada personagem? Achados & Perdidos fala dessas crianças perdidas, mas também fala dos adultos que as criaram. É uma obra de ficção, mas que contém uma verdade universal: o ato de crescer se desenvolve por dores e glórias. Por perdas e ganhos. Por repetições e rupturas. Por dezenas de fins e de recomeços”, comenta a autora Simone Beghinni.
A trama acompanha as crianças por 20 anos, quando elas terão que aprender a lidar com assuntos cada vez mais assustadores como o aquecimento global e o fim do planeta Terra. “A nossa discussão vai mais alto! Depois que temos filhos ficamos, na maioria, apreensivos com nossa possível ausência. Mas se pensarmos NA AUSÊNCIA, sob a ótica da criança, como seria? Aí está o cerne do musical. Sei que parece drama, mas não é! Sim, talvez, uma “dramédia”, um gênero novo da atualidade. Se passa agora em 2020 e termina em 2040, com um final esperançoso e feliz!”, explica a diretora Cininha de Paula.
O musical conta com 17 números musicais interpretados ao vivo, com sonoridades do rap ao rock n’roll.
SINOPSE
O musical narra a comovente jornada de grupo de 15 crianças e adolescente que ficaram sozinhos em um casarão depois que os adultos simplesmente desapareceram sem qualquer explicação. Eles precisam aprender a viver sem ajuda pelos próximos 20 anos e terão que enfrentar questões como as consequências do aquecimento global e o fim do planeta Terra. O que será que acontece quando o pai, a mãe, os avós, professores e responsáveis não estão mais por perto?
Temporada: de 9 de fevereiro a 29 de março, aos domingos, às 12h e às 15h
Ingressos: R$70 (inteira) e R$35 (meia-entrada)
Bilheteria: de quarta a sábado, das 15h às 21h; aos domingos, das 15h às 18h ou 19h (de acordo com o horário da peça que estiver em cartaz).
Informações: (11) 3472-2414
Duração: 60 minutos
Classificação: Livre
Teatro Nair Bello – Shopping Frei Caneca – 3º Piso
Rua Frei Caneca, 569 – 401A – Consolação