UM MOSQUITO E TRÊS DOENÇAS – AEDES AEGYPTI

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico, vive dentro de casa e perto do homem. Ele tem hábitos diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados em água limpa e parada e distribuídos por diversos

criadouros – estratégia que garante a dispersão da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas já nascerem com o vírus – a chamada transmissão vertical.

Sintomas DENGUE

A infecção por dengue pode ser assintomática, leve ou causar doença grave, levando à morte. Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início abrupto, que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e coceira na pele.

Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns. Na fase febril inicial da doença pode ser difícil diferenciá-la. A forma grave da doença inclui dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, sangramento de mucosas, entre outros sintomas.

Sintomas ZIKA

Cerca de 80% das pessoas infectadas pelo vírus Zika não desenvolvem manifestações clínicas. Os principais sintomas são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Outros sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos. No geral, a evolução da doença é benigna e os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias. No entanto, a dor nas articulações pode persistir por aproximadamente um mês. Formas graves e atípicas são raras, mas quando ocorrem podem, excepcionalmente, evoluir para óbito, como identificado no mês de novembro de 2015, pela primeira vez na história.

Sintomas CHIKUNGUNYA

Os principais sintomas são febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos. Pode ocorrer ainda dor de cabeça, dores nos músculos e manchas vermelhas na pele. Não é possível ter chikungunya mais de uma vez. Depois de infectada, a pessoa fica imune pelo resto da vida. Os sintomas iniciam entre dois e doze dias após a picada do mosquito. O mosquito adquire o vírus CHIKV ao picar uma pessoa infectada, durante o período em que o vírus está presente no organismo infectado. Cerca de 30% dos casos não apresentam sintomas.

Ainda não existe vacina ou medicamentos contra essas doenças. Portanto, a única forma de prevenção é acabar com o mosquito, mantendo o domicílio sempre limpo, eliminando os possíveis criadouros. Roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia, quando os mosquitos são mais ativos, proporcionam alguma proteção às picadas e podem ser adotadas principalmente durante surtos. Repelentes e inseticidas também podem ser usados, seguindo as instruções do rótulo. Mosquiteiros proporcionam boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia (por exemplo: bebês, pessoas acamadas e trabalhadores noturnos).

Para isso, além de tomar medidas simples para evitar a proliferação da larva, o uso contínuo de repelente foi reconhecido pelo Ministério da Saúde como uma arma importante para se proteger contra a picada do mosquito transmissor. Porém, a grande maioria das pessoas não sabe como funciona esse aliado.

No Brasil, existem diversas substâncias que são usadas como princípios-ativos para formular um repelente, entre elas o IR3535 – presente nos rótulos das loções repelentes como Ethyl Butylacetylaminopropionate, encontrada em diversas marcas (inclusive no principal repelente infantil disponível no mercado). A substância tem o melhor perfil de segurança entre os repelentes e é recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para repelir o Aedes Aegypti.

O mosquito é atraído pelos odores transmitidos pelo corpo humano na transpiração. Por meio de suas antenas ele capta esses cheiros, que o levam até os indivíduos. Os repelentes, por sua vez, agem formando uma espécie de nuvem de substâncias não tóxicas ao redor da pele e quando o inseto se aproxima suas antenas são impregnadas por essas moléculas, entupindo seus microscópicos poros e impedindo que ele perceba os odores.

Embora o alerta principal seja para a proteção das grávidas,  os pequenos estão especialmente expostos porque usam roupas leves que deixam a maior parte do corpo desprotegida, além de ser uma época propícia para brincadeiras ao ar livre. Por isso, o cuidado com eles deve ser redobrado, com o uso de repelente adequando. Existem formulações específicas para as crianças, porém, devido ao perfil de alta segurança quanto à toxicidade, o IR3535 é o único indicado para o uso a partir de 6 meses, tendo a mesma eficácia em pessoas de todas as idades, inclusive gestantes.

“A segurança do IR3535 se deve ao fato de possuir estrutura química exclusiva, semelhante à beta-alanina, um aminoácido encontrado no corpo humano. Por esse motivo, esse princípio-ativo é classificado como biopesticida, muito bem tolerado por bebês, idosos e pessoas com pele sensível, enquanto outros repelentes são classificados como pesticidas,” explica a Farmacêutica-bioquímica da Merck, Thalita Cristina Estima de Jesus. “Além disso, o IR3535 não tem restrições a quantidade de aplicações diárias, enquanto as demais opções podem ter limite máximo diário devido ao risco de neurotoxicidade.”

Como usar o repelente:

·         Apenas as áreas expostas do corpo devem receber o repelente. O produto deve ser reaplicado conforme a indicação de cada fabricante e em caso de suor excessivo ou contato com água.  Porém, é importante atentar para o limite de aplicações diária de cada produto.

·         Apenas o IR3535 não possui restrição de aplicações diárias e pode ser usado em crianças a partir dos 6 meses.

·         Existem repelentes específicos recomendados para as crianças, com formulações menos tóxicas.

·         O tempo de ação varia de acordo com a concentração de princípio ativo na fórmula.

·         Os bebês com menos de 6 meses devem ser protegidos com roupas adequadas e frescas, e proteção na casa e no berço. As mães devem ter cuidado redobrado para evitar que os mosquitos entrem em casa.

·         Nenhum repelente é 100% eficaz, e, sendo assim, todas as medidas acima, bem como as que são apresentadas regularmente pelo Ministério da Saúde, devem ser seguidas.

Alguns outros repelentes que uso aqui em casa:

Fonte : Ministério da Saúde e MERCK

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Ana Paula

Sou Ana Paula Alcântara Porfírio, trabalho em horário integral como mãe, sou casada, com um príncipe chamado Júnior, tenho dois filhos a Manuella e o Arthur, que fazem meus dias mais felizes!

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