A partir do dia 14 de janeiro as crianças têm mais duas opções de divertimento na Itaú Cultural Play, plataforma de streaming da instituição dedicada ao cinema brasileiro. Uma delas é a estreia de 15 episódios da série de animação Peixonauta. A outra, é a inclusão de 12 novos episódios da série Território do Brincar, com direção de Renata Meirelles, David Reeks e Fernanda Heinz Figueiredo e correalização do Instituto Alana.
Peixonauta foi criada por Célia Catunda e Kiko Mistrorigo e produzida pela Pinguim Content, Tooncan e Discovery Kids. O sucesso da produção, lançada oficialmente em 2009, é tanto que ela ganhou versões em inglês e espanhol, foi adaptada para o teatro, em 2013, inspirando inclusive uma edição musical, em 2015, logo depois de se tornar filme, em 2014.
O roteiro de Peixonauta gira em torno das aventuras de um peixe agente secreto que usa um traje especial por meio do qual pode voar e respirar fora d’água. Junto de seus melhores amigos, Marina e Zico, busca soluções para proteger o meio ambiente. A série explora de maneira única e divertida os vários mistérios do mundo, sejam eles aquáticos ou terrestres, já que o Peixonauta transita entre os dois mundos. É um desenho interativo, que incentiva a participação do público para desvendar um mistério em cada episódio.
Na série Território do Brincar, crianças de diferentes regiões do Brasil trocam vivências e saberes sobre os mais curiosos brinquedos e brincadeiras. Gestos, palavras e conhecimentos lúdicos revelam a essência da infância nos episódios. Em cada um deles, o público conhece uma maneira diferente de brincar no país, de Norte a Sul. Estes novos episódios se juntam a outros três – Casinha, Wust e Palmas –, disponibilizados na plataforma desde seu lançamento em junho passado.
Dessa vez, entram em exibição 12 novos episódios de uma vez. Neles, o público fica conhecendo, por exemplo, a corrida de toras, praticada pelos meninos da aldeia Nãsêpotiti, no Pará; ou a peteca, que o povo indígena Panará, na Amazônia, faz com palha de milho, em Abadia, Minas Gerais, é feita de casca de banana e no Espírito Santo é confeccionada com sola de chinelo. Tem também o pião, feito de uma frutinha verde, colhida pelas crianças, chamada Biorra em Abadia e os Panará fazem com a semente do tucumã, fruta de uma palmeira típica da região amazônica. Na série também estão personagens, como o artesão que constrói brinquedos na comunidade do Córrego da Velha de Baixo, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, ou o avô capixaba que se diverte construindo carrinhos para o neto.
Este projeto foi realizado entre abril de 2012 e dezembro de 2013, quando os documentaristas Renata Meirelles e David Reeks, acompanhados de seus filhos, percorreram o Brasil, visitando comunidades rurais, indígenas, quilombolas, grandes metrópoles, sertão e litoral. Eles registraram as sutilezas da espontaneidade do brincar a partir de intensas trocas e diálogos, por meio de gestos, expressões e saberes que foram cuidadosamente registrados em filmes, fotos, textos e áudios revelando o país por meio dos olhos das crianças.
Tendo o Instituto Alana como correalizador do projeto, este intenso trabalho de pesquisa foi sistematizado, dando origem a diversas produções culturais: um filme de longa metragem, dois livros e duas séries infantis para TV, filmes de curta metragem, artigos, além de uma exposição itinerante que, entre 2014 e 2015, percorreu o Brasil em escolas, festivais e praças.
Estreia da série Peixonauta e dos novos episódios de Território do Brincar
Itaú Cultural Play
Ambas no dia 14 de janeiro
Em: https://www.itauculturalplay.com.br/
Classificação: livre
Itaú Cultural Play
Estreias em 14 de janeiro
No site www.itauculturalplay.com.br e App nos dispositivos móveis Android e IOS
Peixonauta
15 episódios: eles têm 12 minutos de duração cada e foram lançados em 2009, com direção de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo
Território do Brincar
12 novos episódios: eles têm dois minutos de duração cada e foram lançados em 2014, com direção de Renata Meirelles, David Reeks e Fernanda Heinz Figueiredo e e correalização do Instituto Alana
SINOPSES
Peixonauta
Episódio 1
Sinopse: Nozes e frutas desaparecem do parque das Árvores Felizes, onde vivem Peixonauta e seus amigos. Sem ter o que comer, os animis dali acabam pegando as cestas de piquenique dos visitantes. Peixonauta e seus amigos começam a investigar então a causa desta confusão para colocar tudo em ordem.
Episódio 2
Sinopse: Um filhote perdido precisa de ajuda para voltar para casa. Nesta missão, nossos heróis e seus amigos recebem pistas da agência secreta Ostra e partem para a investigação. Enquanto fazem descobertas, aprendem como os animais cuidam de suas crias.
Episódio 3
Sinopse: O trio de amigos se depara com uma trilha de gosma no parque das Árvores Felizes. Peixonauta, Marina e Zico tentam descobrir o que e quem está por trás da meleca. Ao mesmo tempo, buscam soluções para deixar o lago novamente limpo e bonito.
Episódio 4
Sinopse: Enquanto imitam o canto dos pássaros, Peixonauta e Marina ouvem uma buzina. O amigo Zico está estranho. Será que o comportamento dele tem algo a ver com o barulho? Nessa curiosa investigação, a trupe também descobre como os gansos vivem no Canadá.
Episódio 5
Sinopse: O avô de Marina lhe entrega uma lista de diferentes animais que podem ser descobertos por ela e seus amigos no parque. Com esta tarefa nas mãos, Peixonauta, Zico e ela irão encontrar inúmeras criaturas que nem imaginavam viver tão perto deles.
Episódio 6
Sinopse: Um cheiro esquisito toma conta do parque das Árvores Felizes. Com a ajuda da Pop, a bola mágica que sempre lhes dá pistas, os heróis descobrem que um grupo de jovens acampados é o responsável pelo problema. Eles explicam aos visitantes o que fazer para acabar com o cheiro desagradável.
Episódio 7
Sinopse: Um lindo arco-íris se forma na superfície de um lago. Mas, nem tudo o que parece bonito é bom para a natureza. Peixonauta e seus amigos descobrem que uma mancha de óleo está causando o fenômeno e sua missão é identificar de onde ela vem. Nas buscas, aprendem como evitar vazamentos de óleo e limpar a sujeira.
Episódio 8
Sinopse: Um bando de girinos e lagartas brincam com Peixonauta e Zico. Mas, no meio da diversão, estes pequenos amigos desaparecem. A turma, preocupada, começa a investigar. Eles descobrem que, na verdade, os bichinhos não sumiram. Eles apenas cresceram e assumiram novas e diferentes formas.
Episódio 9
Sinopse: Marmotas assustadas correm por todos os lados do parque das Árvores Felizes, em busca de um novo lar. Peixonauta e seus amigos querem entender o que causou essa grande confusão. Para isso, precisam desvendar as pistas e finalmente ajudar as marmotas a voltarem para suas casas subterrâneas.
Episódio 10
Sinopse: A terra treme no parque das Árvores Felizes. Será um terremoto ou vulcão? Peixonauta e seus amigos vão em busca de pistas para solucionar o mistério. Desta vez, além de contar com a colaboração de Pop, a bola mágica, eles são ajudados por uma trupe de elefantes.
Episódio 11
Sinopse: É aniversário de Peixonauta. Ele está empolgado, mas seus amigos parecem ter esquecido a data. Na verdade, sem que Peixonauta saiba, eles preparam uma festa surpresa. Enquanto isso, eles são colocados frente a um novo desafio: encontrar uma nova concha para um caranguejo que cresceu.
Episódio 12
Sinopse: Todas as abelhas deixaram as suas colmeias. Com a ajuda da Pop, a bola mágica, Marina e Peixonauta descobrem que as flores que as abelhas polinizam também sumiram de repente.
Episódio 13
Sinopse: Um carrinho de brinquedo que funciona com pilhas é largado no meio do parque. Peixonauta logo usa seu papa-pilhas para coletar o material antes que ele estrague o meio ambiente. Enquanto isso, Marina fica distraída com seu joguinho eletrônico e esquece dos amigos e do parque.
Episódio 14
Sinopse: O aparecimento de misteriosas pintinhas nas trilhas do parque das Árvores Felizes deixa a todos intrigados. Marina, Zico e Peixonauta investigam e aprendem porque é importante jogar o lixo no lugar certo.
Episódio 15
Sinopse: Uma invasão fantasma toma conta do parque das Árvores Felizes durante a Festa das Frutas. O trio de amigos entra numa aventura assustadora, mas logo descobre que estes não são fantasmas de verdade. Eles precisam agir rápido para dissipar o medo e explicar aos visitantes como se cuida do lixo.
Território do Brincar
Corrida de toras
Sinopse: A corrida de toras é uma brincadeira que começa com um ritual. Os meninos da aldeia Nãsêpotiti, no Pará, primeiro são divididos de acordo com seu clã familiar. Depois, se enfeitam e se pintam com a tinta do jenipapo. O desafio envereda pela mata até terminar num gostoso banho de rio.
Artesãos de brinquedos
Sinopse: Com alma de criança, o senhor Paulo se diverte alegrando a comunidade do Córrego da Velha de Baixo, no Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais. Ele cria e constrói brinquedos de madeira e gangorras para os netos e os amigos. Além de tudo, conta piadas, ensina cantigas, truques e mágicas.
Carrinhos
Sinopse: Os meninos da zona rural de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, criam seus próprios carrinhos de brinquedo a partir da madeira. Eles aprendem como construir seus possantes, que tem até lugar para passageiros, e depois saem em bando pelas estradas de terra numa divertida corrida.
O carrinho do seu Tolentino
Sinopse: Quando criança, Seu Tolentino, habitante de Pancas, no Espírito Santo, era conhecido pelos carrinhos de madeira reciclada e latas que ele fazia para toda a turma brincar. Mais velho, ele foi trabalhar numa oficina mecânica, onde desenvolveu seu ofício e aprendeu como tudo funcionava. Agora, ele se diverte construindo carrinhos para o neto.
Petecas
Sinopse: As petecas são feitas de materiais de diferentes, dependendo das regiões do país: de palha de milho, no povo indígena Panará, na Amazônia. De casca de banana, em Abadia, Minas Gerais, ou de sola de chinelo, como fazem as crianças pomeranas no Espírito Santo. Não importa como, o legal é que servem para brincar sozinho ou com os amigos.
Sinuquinha
Sinopse: Em São Gonçalo do Rio das Pedras, uma tranquila cidade mineira, as crianças animam suas tardes jogando sinuca. Mas não é qualquer sinuca: feita por elas, a sinuquinha tem mesa de tábuas de madeira e caçapas de garrafa pet, onde as bolinhas de gude deslizam para a brincadeira rolar solta.
Pião de biorra
Sinopse: Em Abadia, Minas Gerais, o pião é feito de uma frutinha verde que só os pássaros e os macacos comem: a biorra. As crianças colhem o fruto, cortam as extremidades até formar uma bolinha, espetam uma vareta de madeira para sustentar o brinquedo e pronto, é só treinar a habilidade para manter ele rodando sem parar.
Pião de tucumã
Sinopse: O pião é um brinquedo tradicional para o povo indígena Panará. Suas crianças o fazem com a semente do tucumã, fruta de uma palmeira típica da região amazônica. Também utilizam pequenas cabaças. Ao girar o pião, vem a surpresa, eles fazem um zunido diferente, que encanta olhos, corações e ouvidos.
Espingardinhas
Sinopse: A brincadeira das crianças indígenas Panará começa com a busca pela matéria-prima no mato. Talos de mamão e gomos das manivas de mandiocas são escolhidos e tratados até se transformarem em espingardinhas, que produzem um sutil som de estouro. Aí, é só começar a batalha.
Estoque
Sinopse: A aventura em São Gonçalo do Rio das Pedras começa no mato, na coleta dos bambus. As crianças cortam os bambus em pedaços pequenos e os deixam lisinhos. Confeccionam uma vareta e, pronto, está feito o Estoque, um brinquedo que dispara bolinhas de papel molhado com água ou saliva.
Barquinhos
Sinopse: Num cenário de dunas e coqueiros, crianças de Tatajuba, no Ceará, ensinam a fazer canoas para brincar no mar. Tudo é esculpido e costurado com capricho. A embarcação é feita de caixas de isopor. A vela, de plástico, e o leme, de pedaços de lata. Com tudo pronto, se faz uma competição ao sabor dos ventos, para ver quem navega mais rápido.
Pipas bicudas
Sinopse: As pipas empinadas pelas crianças do povoado de Santo Amaro, em Acupe, na Bahia, são chamadas de bicudas. Feitas de folhas de caderno, sem cola ou varetas, tem dobraduras, ganchos e furos para passar a linha, garantindo sua sustentação. Quando prontas, o céu é palco de uma colorida festa.