Também conhecida como espinha bífida aberta, a mielomeningocele (MMC) é a anomalia congênita mais comum do sistema nervoso central. Associada a regiões de baixo desenvolvimento socioeconômico, o Brasil ocupa a 4ª posição em países com maior incidência da doença, em um estudo realizado em 41 nações. Aqui, 7 em cada 1.000 nascidos vivos são diagnosticados com a enfermidade. Se não tratada, pode levar à paralisia dos membros inferiores, diferentes graus de restrição no desenvolvimento intelectual, disfunções intestinais, gênito-urinárias e ortopédicas.
Para minimizar as sequelas, melhorar o prognóstico e a qualidade de vida das crianças e das mães, pode ser realizada uma cirurgia ainda durante a gestação. No entanto, o procedimento não está no rol de cobertura obrigatória da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, devido à maior incidência da malformação em cidades afastadas dos grandes centros urbanos, o acesso ao tratamento especializado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é difícil.
Por isso, o Hcor e a Fundação Banco do Brasil firmaram uma parceria inédita para ampliar as cirurgias intrauterinas gratuitas realizadas pelo hospital com o apoio Associação Beneficente Síria (ABS), mantenedora da instituição. A iniciativa beneficia mulheres gestantes de qualquer cidade brasileira, pacientes do SUS e em situação de vulnerabilidade social. Para saber mais sobre o programa, envie um e-mail à gestar@gestarcmf.com.br. As vagas para atendimento são limitadas e mediante avaliação médica.